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Nova p?gina 0 - - Resumo Hist?rico da Loja Ma??nica ?Cataguazense? Em 19 de outubro 1888, foi f...Nova p?gina 0 - - Resumo Hist?rico da Loja Ma??nica ?Cataguazense? Em 19 de outubro 1888, foi fundada a Loja Ma??nica ?Cataguasense?, cumprindo-nos salientar que a referida Loja j? funcionava em Cataguases, no mesmo local, com o t?tulo de Loja Ma??nica ?Flor da Vi?va?, conforme registros nos boletins de N.? 01 a 07 do Grande Oriente do Brasil, referentes aos meses de janeiro a julho de 1883 ?s p?ginas 30, 31 a 196. O pequeno ?chal?? onde funcionava a Loja Ma??nica ?Flor da Vi?va? era de propriedade do Ir\ Jos? dos Santos J?nior, seu primeiro Vener?vel, reeleito por 3 anos, a que residia ao lado com sua fam?lia, exercendo a profiss?o de a?ougueiro. Com o desmoronamento de parte do pr?dio e as dificuldades ent?o existentes para sua recupera??o, a Loja ?Flor da Vi?va? abateu colunas e ficou ?adormecida?. CAMPANHA ABOLICIONISTA E REPUBLICANA Pelas pesquisas feitas nos Boletins acima citados e nos livros de Atas dos anos correspondentes, nos colocam a par de fatos important?ssimos para a hist?ria de nossa P?tria e de nossa cidade, pois foi o per?odo em que se processavam as campanhas abolicionistas e republicana, sendo que vamos encontrar grandes vultos de nossa hist?ria, ligados ? nossa Oficina, nelas trabalhando ativamente. Perseguidos pelas for?as contr?rias, muitos Irm?os do Rio de Janeiro, ent?o capital federal e centro dos movimentos acima citados, procuraram a cidade de Cataguases a fim de estabelecerem a sede de contato com os republicanos da Prov?ncia, nome que ent?o se dava aos Estados, fazendo daqui a propaganda de suas id?ias. Estas id?ias que tinham como for?a alimentadora a Ma?onaria Brasileira, empolgou a Loja Ma??nica ?Cataguasense? que, a partir de 1886 recebia visita de grandes vultos que fazem parte da hist?ria de nossa P?tria. Assim ? que em nossas Atas do ano de 1888 consta a visita dos Irm?os Saldanha Marinho, Saldanha da Gama, dentre outros e do Poderoso Irm?o Quintino Bocayuva, jornalista, um dos maiores propagadores das id?ias republicanas, a que serviu toda a sua vida, em favor das reformas sociais e pol?ticas que agitava o pa?s, chegando a ser eleito Chefe Supremo do Partido Republicano, e das suas m?os sairiam os primeiros os primeiros decretos, na noite de 15 de novembro de 1889, redigidos no Instituto dos Cegos no Rio de Janeiro. Foi membro do Governo Provis?rio que primeiro instalou no Brasil, e mais tarde Governador do Estado do Rio de Janeiro. Foi este homem que Cataguases recebeu em 1888, um ano antes destes acontecimentos, sem saber ainda que estava hospedando um dos maiores vultos da nossa hist?ria. Exercendo relevante cargo no Grande Oriente do Brasil e vendo que nossa Loja n?o podia continuar ?adormecida?, re?ne os Irm?os e lan?a entre eles as chamas que dariam entusiasmo para o reerguimento de nossas colunas. Quintino Bocayuva figura em nosso livro de Registro de Irm?os como sendo o primeiro Irm?o de nosso quadro, e promete dar todo seu apoio no Poder Central ? nova Loja que renascia com o nome de Loja Ma??nica Cataguasense. E com efeito, a 19 de outubro de 1888 nos envia o Breve Constitutivo de nossa Loja, pelo Diploma assinado pelo ent?o Grande Secret?rio Geral Irm?o Joaquim Alves Amaral sob o n?mero de registro (cento e sete mil seiscentos e quarenta e um) 107.641 em que era reconhecida a funda??o de Augusta e respeit?vel Loja Simb?lica Cataguasense e outro registro sob o n?mero 113.829 da mesma data, reconhecendo a funda??o do Sublime Cap?tulo Cataguasense. A Loja assim reerguida abra?ou as id?ias de Quintino Bocayuva, e assou a fazer em nossa regi?o a campanha republicana. Os Irm?os puseram-se em campo e passaram a fundar Lojas Ma??nicas em outros Orientes. Assim ? que em Leopoldina e vista Alegre, com apoio do ent?o Senador Irm?o Ribeiro Junqueira, foram fundadas as Lojas Verdade e Luz e Mem?ria a Saldanha Marinho respectivamente. N?o nos estenderemos contando as grandes lutas empreendidas por nossos Irm?os do passado em prol da Rep?blica, pois que isto faz parte de outra face de nossa hist?ria, mas n?o ? demais que se diga que nos anais de nossa Loja temos anotado todos os magn?ficos trabalhos em prol da Proclama??o da Rep?blica. HINO NACIONAL BRASILEIRO Cinco anos ap?s estes acontecimentos, vem residir em Cataguases, j? ent?o c?lebre pelos grandes nomes de cidad?os que por aqui passaram, o advogado, jornalista e literato Joaquim Os?rio Duque Estrada. Aqui chegando foi absorvido pelos intelectuais e pol?ticos da cidade, pertencentes ? nossa Loja e vizinhas, tais como: Dr. Astolfo Dutra Nic?cio, por duas vezes Presidente da C?mara dos Deputados Federal; Senador Ribeiro Junqueira, Senador e membro fundador das Lojas Verdade e Luz e Mem?ria a Saldanha Marinho, Dr. Eduardo Ernesto da Gama Cerqueira, presidente da C?mara Municipal de Cataguases, Senador e Vice Presidente do Estado de Minas Gerais; Cel. Jo?o Duarte Ferreira, banqueiro, industrial, comerciante, e muitos outros que seria por demais longo enumerar. Conforme consta no livro de atas do ano de 1894, p?gina 19, Joaquim Os?rio Duque Estrada solicita seu ingresso na Loja Ma??nica Cataguazense em data de 5 de julho de 1894, tendo sido iniciado em 2 de agosto do mesmo ano, conforme registro as p?ginas de n?mero 24. Daqui envia seus artigos para o jornal ?Correio da Manh??, do qual mais tarde passou a ser o redator. Nascido no Rio de Janeiro em 1870, foi jornalista e literato. Bacharel em letras pelo Col?gio Pedro II, exerceu o cargo de secret?rio da lega??o brasileira no Paraguai. Publicou Flora de Maio (versos) Gioconde e Daniel Danunzio; No??es elementares de gram?tica; Tesouro po?tico brasileiro e Not?cias Militares. Em 1904, ainda fazendo parte de nossa Loja, escreve a letra para o Hino ent?o chamado de 7 de abril e que foi mais tarde oficializado, em 1922, como HINO NACIONAL BRASILEIRO. Ter o autor da letra do Hino Nacional Brasileiro como pertencente ? nossa Loja Cataguazense, ? motivo de orgulho n?o s? para os ma?ons como tamb?m para a cidade de Cataguases. Consolidado o regime republicano, aos poucos a tranq?ilidade volta a tomar conta do pa?s, e a Loja Ma??nica Cataguazense continua a luta em prol da coletividade. HOSPITAL DE CATAGUASES ? iniciado em nossa Loja no dia 30 de abril de 1896 o profano Jos? Gustavo Cohen que chegara em Cataguases em 1893, onde criou um vasto c?rculo de amizade em todas as camadas sociais, gra?as ? sua facilidade de comunica??o e de seu esp?rito sens?vel ao bem. Inconformado com o sofrimento dos menos aquinhoados na vida, lan?a em Loja a id?ia de se fundar em Cataguases um Hospital destinado a dar assist?ncia adequada aos doentes, principalmente ?queles desprovidos de quaisquer recursos pecuni?rios. Tendo obtido logo o apoio dos Irm?os, funda a ?Casa de Miseric?rdia dos 33? que prestou relevantes servi?os ? comunidade. A princ?pio sua proposta fora recebida com certa reserva e desconfian?a, tendo em vista seu pouco tempo de resid?ncia em nossa cidade, tendo suas id?ias sido consideradas como uma quimera. Est?vamos no ano de 1897 e a Loja encontrava-se com sua situa??o financeira um pouco abalada devido Ter empregado muito de suas reservas na constru??o do Templo que havia desabado, em parte, no ano de 1896. Apesar de toda sorte de dificuldades em levar avante as suas id?ias, chegando mesmo a afirmar que arcaria sozinho com as despesas para consecu??o da obra com os parcos recursos de sua profiss?o, Jos? Gustavo Cohen com o correr do tempo conseguiu obter cr?dito de confian?a da popula??o da cidade, que nesta ?poca atravessava uma fase de grande desenvolvimento econ?mico. Juntando-se ao aux?lio dos Irm?os da Loja Ma??nica Cataguazense alguns comerciantes e empres?rios, dentre eles o Cel. Jo?o Duarte Ferreira que tamb?m era ma?om, e Dr. Norberto Ferreira, pode finalmente ser criado o Hospital de Caridade, sendo eleito seu primeiro administrador o Irm?o Jos? Gustavo Cohen. Entretanto os recursos obtidos do povo e da municipalidade para sua manuten??o n?o cobriam as despesas do Hospital. O poder p?blico municipal n?o tinha condi??es para mant?-lo. Era o nosso Irm?o o Dr. Heitor de Souza, c?lebre jurista que gozava de muito prest?gio junto ?s autoridades governamentais do Estado, tendo sido mais tarde um dos componentes do Supremo Tribunal Federal. O Irm?o Jos? Gustavo Cohen passa a administra??o do Hospital para o Irm?o Heitor de Souza que fazendo um apelo ?s autoridades do Estado foi atendido prontamente. Depois de tantas lutas o povo de Cataguases v? finalmente triunfar os ideais do Irm?o Jos? Gustavo Cohen, merecedor de nossa eterna gratid?o. Finalmente em 1924 inaugura-se o Hospital de Cataguases. LICEU FREDERICO DE BARROS A Loja Cataguazense n?o podia ficar inativa na ajuda ? nossa Comunidade. O Irm?o Frederico de Barros vendo a grande dificuldade para os estudos de nossa mocidade, prop?e ? Loja a funda??o de um Liceu que funcionaria em sua sede, prontificando-se a dar aulas gratuitamente. Foi assim que em 20 de abril de 1896 ? fundado o Liceu que recebeu o nome de seu idealizador ?Frederico de Barros?. O referido Liceu passou a ministrar aulas para rapazes e mo?as nos graus prim?rio e secund?rio. As aulas noturnas seriam para rapazes de 20 a 25 anos e diurnas para alunos de 8 a 14 anos, a partir de 1? de maio de 1896. ATA DA INSTALA??O DO LICEU ?FREDERICO DE BARROS? Ao 1? dia do m?s de julho de 1896, ?s 6 horas da tarde, nesta cidade de Cataguases e no pr?dio da Loja Ma??nica Capitular ?Cataguazense?, presente o Dr. Augusto de Almeida, Vener?vel da Loja, comigo Secret?rio abaixo assinado, presentes tamb?m o Tenente Fortunato Gomes da Silva e outros IIr\ e ainda diversos cavalheiros que concorreram ao ato, bem como alunos cujos nomes constam do Livro de Matr?culas. Pelo presidente Dr. Augusto Albino de Almeida foi declarado instalado o ?Liceu Frederico de Barros? de acordo com os respectivos estatutos, e deu a palavra ao Orador da Loja, Ir\ Ant?nio Janu?rio Carneiro, o qual dela se utilizando sucintamente exp?s n?o s? o promotor da id?ia da cria??o do dito Liceu que deve a paternidade ? pessoa cujo nome adotou, quais os fins a que se destina o mesmo Liceu, fazendo votos para que a popula??o de Cataguases, sempre entusiasta de id?ias grandiosas, n?o desampara esta que ? sem d?vida a que deve preocupar os povos amantes do progresso. Logo ap?s o Ir\ Tenente Fortunato Gomes da Silva cumprimentou a Loja Cataguazense brindando ao Vener?vel saudaram Cataguases pelo cometimento grandioso a que se dava a promiss?o de prosperidade para os filhos desta localidade. Presente ao ato se achava a Banda de M?sica ?Aurora Cataguazense? que diversas pe?as executou, sendo a mesma Banda regida pelo maestro Leopoldo Carlos da Silva. N?o havendo nada a tratar, ficando as aulas a cargo dos cidad?os Astolfo Guimar?es e Ant?nio Janu?rio Carneiro, o Presidente Dr. Almeida deu por finda a reuni?o e declarando instalado o Liceu mandou lavrar esta Ata que assina com diversos cavalheiros presentes. Cataguases, 1? de julho de 1896. O secret?rio ? Carlos Weber Augusto Albino de Almeida - gr\ 30 - Vener?vel Fortunato Gomes da Silva - gr\ 33 Ant?nio dos Santos Peniche - gr\ 30 Ant?nio Janu?rio Carneiro - gr\ 30 Francisco Jos? Gomes - gr\ 30 Jos? Augusto Cohen - gr\ 3 Augusto Hip?lito Moreira - gr\ 3 Corn?lio Vieira de Freitas - gr\3 Germano Costa Souza - gr\ 3 Astolfo Dutra Nic?cio - gr\ 3 Ant?nio Bergamini - gr\ 3 CONVIDADOS Astolfo Guimar?es Ant?nio Henriques Lopes de Barros Leopoldo Carlos da Silva Jos? Ot?vio C?sar Mainenti Jo?o carneiro de castro Ernesto Corr?a Neto Ataliba de Abreu Vidal Adolfo Teixeira de Miranda Joaquim C?ndido de Queiroz ALUNOS Manoel Ant?nio Machado Jos? de Almeida Kneipp Carlos Brand?o Augusto de Sales Ferreira Ant?nio da Silva Ribeiro Raul Ferreira Pattapio M da silva Marcelo Falc?o Alexandre de Sales Ferreira Alberto M. Castro Joaquim Fernandes Leite J?nior Ant?nio Mendon?a Francisco Rocha Eduardo Lima Ant?nio Severino Vasconcelos Adolfo Bergamini Rog?rio Teixeira de Miranda O Irm?o Frederico de Barros fez entrega dos primeiros livros gratuitamente como sua contribui??o para as primeiras aulas. As matr?culas foram feitas de 1? a 30 de junho de 1896 e a abertura das aulas de 1? de julho do mesmo ano. Nosso Irm?o Tenente Fortunato Gomes da Silva, que tamb?m se prontificou a dar aulas gratuitamente, pediu que os Irm?os cooperassem fornecendo uma pedra, (nome que ent?o se dava ao hoje chamado quadro negro) bancos e luz. Conv?m acrescentar, para mostrarmos as dificuldades pelas quais passavam, que a luz era obtida por velas e lampi?es devido n?o ter sido ainda instalada a Cia. energ?tica. Com a boa aceita??o por parte da sociedade cataguasense e o aumento da procura das matr?culas, o ensino foi estendido para mo?as de 12 a 16 anos que recebiam a instru??o de Franc?s, Portugu?s, Aritm?tica e Geografia. Pela Ata de Instala??o do Liceu poderemos verificar os nomes de seus fundadores e seus primeiros alunos. A Loja Ma??nica Cataguazense estava assim dando sua contribui??o para a educa??o em Cataguases. RELIGI?O N?o pertencendo a Ma?onaria a nenhuma religi?o sect?ria, isto n?o impediu que a mesma defendesse o pastor Metodista Felipe Ravaglia de Carvalho que veio introduzir em Cataguases os princ?pios da religi?o Metodista, v?tima que foi da intoler?ncia de um padre que na ?poca dirigia esta par?quia. Ati?ados por este padre, foi o profano Felipe Ravaglia de Carvalho arrastado pelas ruas da cidade a fim de ser levado ? esta??o da estrada de ferro e expulso da cidade. Um grupo de Irm?os, dentre eles sobressaindo o Irm?o Jos? Schetini, e o profano Jos? Sucassas, impediram que se prosseguisse o t?o lament?vel acontecimento, dando ao referido Pastor todas as garantias poss?veis para efetuar seu culto. Tais acontecimentos desenrolavam-se no ano de 1894. Neste mesmo ano solicita ingresso nesta Loja o que se processou aos 15 dias do m?s de setembro de 1894, tendo sido aprovado em 20 de setembro e iniciado em 4 de outubro de 1894, com 33 anos, era casado e natural do Estado da Bahia. Em agradecimento, (em 1? de julho de 1895) nos ofertou uma B?blia autografada, que at? hoje enriquece nossa Loja, (Valiosa pe?a do Museu ?Valentim Pereira da Rocha?). Vimos assim, car?ssimos Irm?os a Loja Ma??nica Cataguazense atuando nos campos pol?tico, art?stico, liter?rio religioso, mas sempre tendo como objetivo e liberdade de pensamento. M?SICA Aos 22 dias do m?s de junho de 1921 o Irm?o Firmino Miranda funda a Escola de M?sica, passando a ministrar aulas em uma das salas da Loja, consistindo as mesmas em instrumentos de sopro. As referidas aulas tiveram por muito tempo o concurso do maestro Rog?rio Teixeira, j? ent?o c?lebre nos meios musicais. As aulas eram dadas em instrumentos de sopro e de corda. POL?TICA At? 1926 o pa?s era governado em estado de s?tio pelo ent?o presidente Artur Bernardes. Neste ano, eleito o Sr. Washington Lu?s para substitu?-lo, o mesmo teve grande apoio da Ma?onaria tendo em vista ser tamb?m Irm?o. O Irm?o do nosso quadro, Adolfo Bergamini que mais tarde seria eleito Governador do Estado do Rio, confirmado no cargo como Interventor no Governo de Get?lio Vargas, gozando j? de muita influ?ncia pol?tica, solicita do novo Presidente anistia para os presos pol?ticos e a supress?o do estado de s?tio o que realmente se deu. O pa?s atravessava uma fase econ?mica muito dif?cil. O descontentamento era geral. Em 1930 tivemos uma revolu??o que se propunha a trazer a normalidade ao pa?s. Assume o governo o Sr. Get?lio Vargas, prometendo normalizar a situa??o e redemocratizar o pa?s o que seria feito com novas elei??es. Isto n?o se deu e foi estabelecido um governo ditatorial. A Ma?onaria que luta contra todo o tipo de governo que tolhe a liberdade dos povos, passou afazer cr?ticas contra o governo estabelecido. A Loja Ma??nica Cataguazense pela voz de alguns Irm?os, n?o concordava com o regime ditatorial estabelecido. Dentre estes Irm?os destacava-se o Irm?o Raimundo Vieira de Queiroz que passou a n?o ser bem visto pelos governantes locais. Aos 19 dias do m?s de agosto de 1932 o referido Irm?o era preso de madrugada em sua resid?ncia e transportado para local ignorado. O mesmo se dava com diversos elementos de nossa sociedade que tamb?m n?o apoiavam o regime ditatorial ent?o estabelecido. Era Vener?vel o Irm?o Valentim Pereira da Rocha que n?o mediu esfor?os para localizar o referido Irm?o. Finalmente foi o mesmo localizado na cadeia de Porto Novo. Para se viajar ou sair da cidade era necess?rio o porte de um salvo conduto. O Irm?o Valentim, conseguindo burlar a vigil?ncia dos guardas, vai a Porto Novo e solicita dos Irm?os daquele Oriente ajuda para o Irm?o Raimundo. A Loja de Porto Novo n?o mediu esfor?os e solicitou do Sr. Delegado de Pol?cia da cidade os seus pr?stimos. Assim ? que fizeram a transfer?ncia para Belo Horizonte onde os Irm?os conseguiram sua liberta??o. Conhecedor dos princ?pios da Ma?onaria que prega a luta contra todos os regimes ditatoriais, Get?lio Vargas e ent?o ditador, ordena o fechamento da Ma?onaria no Brasil. Isto se dava em 3 de fevereiro de 1937. Por dois anos permaneceu fechada a Ma?onaria no Brasil. Os Irm?os se reuni?o em segredo e em pequenos grupos nas resid?ncias dos mesmos. Foi quando aos 7 dias do m?s de julho de 1939 o pai de Get?lio Vargas, Gen. Nascimento Vargas, conseguiu a reabertura da Ma?onaria, por?m com a condi??o de ser sua Constitui??o moldada na do pa?s, ent?o chamada ?Polaca? por suas leis ditatoriais GRANDE ORIENTE UNIDO Na ?poca dos acontecimentos anteriores era Gr?o Mestre da Ma?onaria no Brasil o Ir\ Joaquim Rodrigues Neves que, usando dos poderes que ent?o lhe eram concedidos pela constitui??o vigente de car?ter nitidamente Facista, como era o ent?o Governo do Brasil, suspendia arbitrariamente as lojas Ma??nicas e Irm?os que fossem contr?rios ?s suas id?ias. N?o reconhecendo o resultado das elei??es ent?o realizadas para que novo Gr?o Mestre assumisse os destinos da Ma?onaria no Brasil, insistiu em permanecer no cargo. Isto gerou um descontentamento muito grande entre v?rias Lojas, que se propuseram a fundar uma nova pot?ncia Ma??nica, at? que o ditador Rodrigues Neves fosse alijado do poder. A Loja Cataguazense, como n?o poderia deixar de ser, colocou-se ? frente do movimento juntamente com outras Lojas mineiras constitu?ram o Grande Oriente Unido a 13 de mar?o de 1948 juntamente com mais 32 Lojas, passando o mesmo a funcionar no Templo da Gr\ Benem?rita Loja Cair?, no Vale do M?ier. A Loja Cataguazense passou a ter posi??o destacada no movimento, na pessoa do Ir\ Fenelon Barbosa que tamb?m foi incans?vel na luta para a unifica??o ma??nica no Brasil. Em vista do trabalho que a Cataguazense passou a fazer para o expurgo do ditador Rodrigues Neves do cargo de Gr?o Mestre, recebemos o seguinte telegrama: ?Comunico virtude participa??o esta Loja invas?o violenta sede Gr\ Or\ do Brasil acordo delibera??o un?nime Conselho Geral Dr. Joaquim Rodrigues Neves, Gr?o Mestre, suspende direitos ma??nicos. (a) Porf?rio Secca Gr\ Secr\ Geral?. A resposta n?o se fez esperar. Em nome da Cataguazense, Ir\ Fenelon Barbosa passou o seguinte telegrama: ?Loja Cataguazense sempre foi e ser? solid?ria todos movimentos que combatem sem tr?guas imoralidades, servilismo, prepot?ncia, qualidades incompat?veis dignidade humana. Para lhe arrancar das m?os o cargo usurpado, a Ma?onaria independente negou sistematicamente direito apura??o eleitoral para melhor anular leg?timos resultados e apresentar votos fantasmas seu favor, o que n?o ? digno considera??o bons ma?ons. Por este motivo Cataguazense n?o tomando conhecimento sua {irris?ria resolu??o} suspendendo-a direitos ma??nicos por n?o lhe reconhecer autoridade moral falar nome Sublime Institui??o continuar? trabalhando lado dignos co-irm?s para expurgar Gr\ Or\ maus elementos. Caso queira venha ou mande interventor nossa Loja.? (a) Fenelon Barbosa. A luta prosseguiu at? 1956, sendo que no dia 21 de dezembro deste mesmo ano se deu a unifica??o da Ma?onaria no Brasil, finalmente expurgada da pessoa nefasta de Rodrigues Neves. Era Gr?o Mestre do Grande Oriente do Unido o M\ Pod\ Ir\ ?lvaro Palmeira, principal baluarte do movimento e cujo nome ? dado no edif?cio da nossa Loja. Foi esta a participa??o da Loja Cataguazense na hist?ria da Ma?onaria Brasileira, na sua luta conta o absolutismo e intoler?ncia. OBRAS BENEFICENTES A Ma?onaria no seu conjunto harmonioso desperta ?queles que ainda n?o ingressaram nas suas fileiras, algo de impression?vel e curioso. E assim tem sido, e assim tem de ser, pois que tudo que ? seu ? oculto o seu trabalho. ? insano e cont?nuo a n?o chegar l? fora o seu ru?do. E porque esse ocultismo? A n?s que combatemos sem cessar todos os v?cios, crimes, subornos, desonestidades e coa??o, a n?s que est?o afeitos todos os casos sociais: n?s que temos uma part?cula de responsabilidade em cada l?grima que rola, em cada gemido e em cada sofrimento, temos necessidade de, encerrados nestas quatro paredes, estudarmos com carinho, com amor e com interesse todos os problemas sociais. E toda vez que n?o estivermos presentes aonde se ouvir um solu?o triste ou o gemido que corta o cora??o, cometemos um grande crime e somos pass?veis de acre censura. E quando ningu?m nos chamar a aten??o para esta falta, a nossa consci?ncia, essa companheira que n?o dorme, acicatar? com o remorso o crime cometido, E por que n?o aparece em letras de ouro todo o trabalho ma??nico de filantropia e benefic?ncia? Porque como preceituou o Divino Mestre Jesus: ?Da? com a esquerda sem que ? direita o veja?. E por que? Muito simples, porque ela d? sem humilhas aquele que recebe e sem encher de orgulho aquele que d?. Por isso n?o queremos expor aqui as obras de benefic?ncia feitas pela Cataguazense no decorres dos 100 anos de sua exist?ncia. No entanto ficar? gravado em suas atas todo magn?fico trabalho em benef?cio das institui??es de caridade, dos Irm?os e suas vi?vas, dos menos aquinhoados pela sorte, dos que sofrem nas pris?es e nos hosp?cios. Que em suas p?ginas os Irm?os encontrem um novo sol anunciando-vos um novo dia, e despertem e peguem cada um em suas ferramentas a fim de amanhar essa terra f?rtil para que, ao chegar ao fim desse grandioso dia, Ter colocado mais uma pedra no p?rtico sagrado tra?ado por Salom?o e entregar aos seus sucessores, como o estamos fazendo hoje, a continua??o dessa portentosa obra que n?s consagramos ao Senhor dos Mund. Ver mais