Sobre Clínica Acolher
Acolher: Espaço Terapêutico - - Rua Vieira Gonçalves, n°206 - B. Martins | CEP:38400-356 - Uberlândia-MG Atendimento de Segunda a Sexta, das 08:00h ás 19:00h. Toggle navigation Profissionais Galeria Contato Previous Next Falando sobre a Timidez A timidez é nitidamente uma reação de fuga. Por isso, quando em certas situações surge a timidez. Leia mais × Falando sobre a Timidez A timidez é nitidamente uma reação de fuga. Por isso, quando em certas situações surge a timidez, se fôssemos crianças não pensaríamos duas vezes: sairíamos correndo para nos refugiarmos em casa ou para nos atirarmos nos braços da mamãe. Como não somos mais crianças, nosso orgulho adulto não admite um ato que represente tamanha fraqueza. Controlamos nosso corpo e ele fica ali, mesmo que meio tenso, duro e sem ginga na cintura. Mas não controlamos nossa alma, que sai em disparada para se encaramujar em nossos interiores. Assim, porque não ficamos mais presentes, por inteiro, participando de corpo e alma da situação, ficamos psicologicamente empobrecidos e mediocrizados. Essa é a dinâmica universal de todo sentimento de timidez. (Trecho do livro "Emoções no divã" de Eduardo Mascarenhas Ed.Guanabara). Muitas pessoas sofrem com a timidez, mesmo quando quase todos nós podemos ter algum traço inibitório como rubor, vergonha e insegurança em determinadas circunstâncias. Em alguns casos isso não causa prejuízo ou grandes problemas por ser até uma forma de proteção, um timing pessoal necessário para se adaptar a uma situação, ambiente ou pessoa nova.Porém há um grau realmente perturbador nessas manifestações, quando a timidez alcança níveis tão intensos gerando um sofrimento tão acentuando que provoca limitações, retrações e isolamentos podendo chegar a chamada fobia social. O indivíduo tímido muitas vezes apresenta fenômenos físicos, como boca seca, palpitações, dor de cabeça, dor de barriga, suor excessivo, calafrios pelo corpo, gagueja ou perde momentaneamente a fala, tem dores musculares e sensações de mal estar generalizado.Como consequências comportamentais a pessoa fala pouco, tem gestos pouco expressivos, fica de cabeça baixa, desvia o olhar facilmente, apresenta hesitação em falar, necessita estar quase sempre acompanhado e psicologicamente sente demasiada insegurança, vergonha, medo, baixa auto estima, tem sentimentos de inferioridade e são muitos sensíveis a críticas, temendo avaliações negativas.Não raro devido aos sentimentos angustiantes diante das trocas afetivo-relacionais e como ato compensatório no enfrentamento dessa dor, ocorre o abuso de álcool e drogas. Como outros quadros psicológicos a timidez também apresenta raízes em causas multifatoriais, desde a forma da educação familiar ou um ambiente que não favoreça o contato social, mudanças frequentes de escola na infância, pais rígidos ou perfeccionistas, separação dos pais, experiências pessoais negativas e até traumáticas no campo social, profissional ou mesmo cultural onde a interpretação entre o ajuste ao que é imposto e a auto imagem resultam na crença pessoal de inadequação.E como um ciclo vicioso e repetitivo, quanto antes esses efeitos da timidez fazem parte da vida do indivíduo mais difícil se tornaa passagem pelas etapas de desenvolvimento humano, podendo adquirir características fóbicas ou de total isolamento por temor, angústia ou inabilidade nas trocas afetivos relacionais. Tão importante quanto reconhecer o que envolve a timidez e suas consequências é saber que ela não é imutável, não é um tipo de personalidade mas que é um estado diante do medo, é uma máscara usada ante as dificuldades e muitas vezes é o sentimento onde o grande juiz do tímido não está no mundo externo, mas dentro dele.Com entendimento, tomada de consciência e apoio emocional é possível transformar os sintomas, encontrar soluções adequadas, viáveis e desejáveis para superar a timidez, vencer e lidar com os medos e ter uma vida normal. Célia Gonçalves dos Santos Psicóloga clínica CRP 04/IS00497 Fechar Transtorno Obsessivo Compulsivo O TOC caracteriza-se pela presença de obsessões ou compulsões que consomem tempo ou . Leia mais × Compreendendo o Transtorno Obsessivo Compulsivo O TOC caracteriza-se pela presença de obsessões ou compulsões que consomem tempo ou interferem de forma significativa nas rotinas diárias da pessoa, no seu trabalho, na vida familiar ou social, e causam profundo sofrimento. Considerado raro até há pouco tempo, o TOC é uma doença bastante comum, acometendo, aproximadamente, um em cada 40 ou 50 indivíduos. No Brasil, é provável que existam entre 3 e 4 milhões de portadores. Muitas dessas pessoas, embora tenham suas vidas gravemente comprometidas pelos sintomas, nunca foram diagnosticadas e nem tratadas. Talvez a maioria desconheça o fato de esses sintomas constituírem uma doença. O TOC não sendo tratado pode-se tornar crônico. É considerado um transtorno mental grave. Até o momento as causas do TOC não são tão conhecidas, o início da doença, os aspectos neurológicos, neuropsicológicos e cognitivos, bem como as respostas aos tratamentos varia muito de cada indivíduo. O TOC atinge ambos os sexos geralmente apresentando-se na adolescência. Existem fortes evidências de que fatores biológicos, a incidência familiar (genética), tornam certos indivíduos mais suscetíveis a desenvolver esses transtornos. Estudos mostram que a maioria dos portadores tem pelo menos um outro transtorno psiquiátrico associado, sendo os mais frequentes (ansiedade) como a fobia social ou as fobias específicas e o transtorno depressivo maior. Os diferentes sintomas de TOC são: contaminação e lavagem, ordem e simetria, repetição, verificação, colecionismo (acúmulo) e pensamentos indesejáveis (repugnantes), sobre sexo, agressão e religião (blasfêmias). Limpeza. Origina-se do medo da contaminação. A pessoa fica avessa à sujeira de uma forma muito exagerada e passa a limpar, lavar, desinfetar tudo o que acha que possa estar sujo, de forma exagerada podendo chegar a passar noites em claro esfregando a casa. Ordem e simetria. Se refere a sensação de que as coisas tem que estar naquela ordem que a pessoa considera a correta, ou tudo simétrico. Exemplos: Se ela tomou um gole de água vai ter que tomar outro só para formar um número par. Repetição. A pessoa repete um certo número de vezes o mesmo comportamento. Por exemplo para chegar até a porta ela sente que tem que dar cinco passos, se não der os cinco passos sente compulsão a voltar e fazer novamente até estar correto. Verificação. A pessoa passa horas verificando se as coisas estão da forma que ela considera ideal, nos lugares certinhos, por exemplo um deve estar copo no ponto exato da prateleira. Acúmulo. A pessoa passa a acumular coisas inúteis até mesmo quebrados e sujos. Tem gente que guarda lixo em casa de forma a não sobrar espaço para passar pelos corredores. Eventualmente a televisão mostra algum caso de TOC onde pessoas além de não sair de casa também não deixam ninguém entrar pois sentem vergonha se si mesmas, mas ainda assim não consegue se conter. Existem alguns eventos cognitivos relacionados ao TOC que podem levar a interpretação errada dos pensamentos intrusivos: responsabilidade exagerada, importância exagerada dos pensamentos, importância de controlar os pensamentos, exacerbação do risco, intolerância à incerteza e perfeccionismo. A família pode ajudar e se transformar em um suporte importante para o diagnóstico e tratamento do TOC. Pode auxiliar a identificar rituais encobertos e não percebidos pelo próprio paciente, na elaboração das listas de rituais e de evitações (essencial para a terapia cognitivo- comportamental). Para tanto, é necessária a compreensão de como se dá o processo de cura, conhecer o fenômeno da habituação a aflição passa, por mais elevados que sejam seus níveis, e é suportável. É fundamental o apoio às tentativas de exposição e prevenção de rituais e à adesão ao tratamento, além da paciência e tolerância para eventuais aumentos de ansiedade ou retrocessos do paciente. O TOC tem tratamento, na Terapia Cognitiva Comportamental é feito primeiro uma avaliação do paciente, diagnosticado inicia-se o tratamento, e de suma importância que paciente esteja motivado para a mudança que o tratamento exigirá. Utilizamos as técnicas de psicoeducação, a elaboração da lista de sintomas, diário de sintomas, exposição e prevenção de respostas e avaliação exagerada de riscos. A Terapia Cognitivo Comportamental é o tratamento mais eficaz a curto e a longo prazos para os sintomas do TOC. Referências: Rangé, Bernard e colaboradores. Psicoterapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a psiquiatria – Porto Alegre: Artemed, 2011. Cordioli, Aristides Volpato. Vencendo o transtorno obsessivo-compulsivo: manual da terapia cognitivo-comportamental para pacientes e terapeutas – Porto Alegre - Artemed, 2004. Torres, Albina Rodrigues; Shavitt, Roseli Gedanke; Miguel, Eurípedes Constantino. Medos, dúvidas e manias: orientação para pessoas com transtorno obsessivo-compulsivo e seus familiares – Porto Alegre – Artemed, 2001. Ludmila Santos Soares Psicóloga clínica Fechar Solicite seu atendimento Pelo site (Clique aqui) Pelo telefone (34) 3083-6720 × Solicite seu atendimento Nome Email Telefone Celular Serviços Atendimento Coach Consteção Familiar Individual Orientação Proffisional Psicoterapia Individual Psicoterapia de Casal Psicopedagogia Supervisão Clínica Terapia Familiar Terapia de Casal Treinamentos Mensagem Fechar Enviar Rua Vieira Gonçalves, nº 206 B.Martins | CEP:38400-356 Uberlândia-MG (34) 3083-6720 (34) 99660-4224 facebook.com/clinicaacolher contato@clinicaacolher.com (34) 99660-4224 @clinicaacolher Copyright © Clínica Acolher Espaço Terapêutico. Todos os direitos reservados. Uberlândia-MG
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