Sobre Consultório Dr Ivan Mario Braun - Psiquiatra em Higienópolis
Dr Ivan Mario Braun – Psiquiatra - - Home Ivan Mario Braun 2017-05-26T14:52:21+00:00 QUEM SOUSe você resolveu visitar meu site, possivelmente quer conhecer meu trabalho e também quem sou.FORMAÇÃO E EXPERIÊNCIAFiz os dez primeiros anos de meus estudos no Instituto Mackenzie, em São Paulo, SP. De lá, fui estudar no Colégio Bandeirantes e, em seguida, na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, onde me formei como médico, fiz residência, mestrado e doutorado na área de Psiquiatria.De 1988 a 2003, trabalhei na Clínica de Repouso Parque Julieta, em São Paulo, uma clínica particular de grande tradição, à qual ainda recorro, naqueles casos que atendo em regime de internação.Durante toda a minha carreira, continuei vinculado ao Hospital das Clínicas e à Faculdade de Medicina da USP, tanto através da pós-graduação, quanto de assistência a pacientes e supervisão para médicos residentes e psicólogos do Instituto de Psiquiatria.Atualmente, sou responsável pelo atendimento dos alunos da pós-graduação da Faculdade de Medicina da USP.Aprendi muito, também, trabalhando vários anos em postos de saúde de regiões periféricas de São Paulo, como, por exemplo, na região de Parelheiros, prestando serviço a uma população mais carente e com uma grande variedade de problemas psiquiátricos e comportamentais. Guardo lembranças muito boas desta época e sempre procurei dar uma atenção especial também para estas pessoas.Como passatempos, gosto de correr, viajar e ler muito, sobre todos os assuntos.Além das minhas atividades profissionais, costumo dar palestras para jovens, no Rotary Club de São Paulo, sou responsável por um grupo de leitura de livros, para funcionários do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clinicas e estou participando do desenvolvimento de uma comissão de sustentabilidade, também no Instituto.×PSICOSES E ESQUIZOFRENIAPsicoses são quadros nos quais as pessoas perdem o contato com a realidade: podem escutar vozes que não se originam de ninguém que esteja presente ou próximo e, portanto, somente a própria pessoa ouve; às vezes, ocorrem visões.Indivíduos psicóticos também podem ter ideias de estarem sendo vigiadas ou perseguidas ou de que há alguém “querendo fazer mal”. Por vezes, a crença é de que a pessoa é muito poderosa e invencível e dotada de poderes extraordinários. Em casos opostos, há aquelas que acreditam ter todos os defeitos ou culpas possíveis. Habitualmente, somente a própria pessoa acredita nestas ideias e não é possível convencê-la de que elas não são reais.Em alguns casos, o que mais caracteriza o problema é uma fala com sérias alterações gramaticais e do sentido das palavras que, às vezes, podem tornar a pessoa difícil de compreender.Outras vezes, as psicoses se caracterizam por um quadro de agitação e comportamentos bizarros, que por vezes são seguidos, ao longo de meses ou anos, de um progressivo “apagamento”, onde a pessoa passa a ter dificuldades muito grandes de conviver em sociedade, trabalhar, estudar e pode mesmo sofrer de uma perda, maior ou menor, da capacidade de sentir emoções.O quadro psicótico mais conhecido é a esquizofrenia, caracterizada por combinações dos sinais acima (incluindo os déficits mencionados no último parágrafo) por um período prolongado, pelo menos vários meses e com tendência de permanecer ao longo de toda a vida, com períodos eventuais de melhora e piora.Entretanto, comportamentos psicóticos podem ocorrer também no contexto de depressões, do transtorno bipolar ou mesmo em função de intoxicações, incluindo por drogas de abuso como anfetaminas, cocaína, LSD (“ácido”), cogumelos e – sim! – maconha.Finalmente, alguns casos ocorrem no contexto de doenças físicas, incluindo tumores cerebrais, alguns tipos de alterações hormonais (excesso de hormônio tireoidiano, por exemplo) ou doenças inflamatórias como o lúpus.×TRANSTORNOS DE ANSIEDADE E PSICOTERAPIAOs transtornos ansiosos são tratados com vários tipos de medicamentos, tais como inibidores seletivos de recaptação de serotonina, benzodiazepínicos (preferivelmente só em curto prazo), a buspirona e mesmo algumas medicações criadas originalmente para epilepsias, como a pregabalina e a gabapentina. O uso de medicações fitoterápicas (derivadas de plantas) ainda não foi comprovado suficientemente.Entretanto, a ansiedade está frequentemente condicionada à presença de determinados estímulos, tais como traumas psíquicos, conflitos interpessoais, incertezas no futuro pessoal ou mesmo medos excessivos ou irreais, tais como a possibilidade de uma mínima sujeira (em pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo) ou de não conseguir escapar do meio de um lugar com muita gente (em pacientes com agorafobia).Assim, um tratamento complementar (e, às vezes, exclusivo) de transtornos ansiosos se baseia em psicoterapias. Na terapia comportamental e na cognitivo-comportamental, procura-se identificar cuidadosamente quais são os estímulos relacionados à ansiedade e, em seguida, ajudar a pessoa a lidar com eles.×ABUSO DE DROGASDrogas de abuso são substâncias que, quando usadas, levam a comportamentos e emoções avaliadas como positivas pelo usuário ou pela usuária mas que, ao longo do tempo, trazem mais prejuízos que benefícios. Além disto, a maioria das drogas de abuso utilizadas pode levar a dependência, um estado em que a pessoa sente que não consegue parar de usar a droga OU acha que consegue parar, mas dificilmente fica mais que dias ou semanas sem usar.Existe uma lista imensa de drogas de abuso, mas as mais frequentes são o álcool; o tabaco; a maconha; a cocaína; as anfetaminas; os tranquilizantes; os alucinógenos (por exemplo, o LSD e os “cogumelos”); os solventes orgânicos (cola, éter, “lança-perfume”); opioides (heroína, morfina, meperidina e codeína); e as drogas projetadas (“designer drugs”), que foram criadas artificialmente em laboratórios, algumas para finalidades médicas (como anestésicos, por exemplo) e outras para serem comercializadas para uso recreativo (geralmente de modo ilícito).Os prejuízos trazidos pelas drogas dr abuso são diversos, tais como agressividade e esquecimentos, pelo álcool; ansiedade, insônia e doenças respiratórias, pelo tabaco; problemas de memória e surtos psicóticos (sim!!!!) pela maconha; agressividade, aceleração excessiva e ideias de perseguição, pela cocaína e pelas anfetaminas; problemas de memória e quedas, pelos tranquilizantes; surtos psicóticos, pelos alucinógenos; morte de células cerebrais, pelos solventes; depressão respiratória no caso de doses altas e perda da capacidade de sentir prazer, após uso prolongado, no caso dos opioides; as designer drugs não possuem efeitos específicos, pois se trata de um grupo que contém vários tipos de drogas.Ao contrário do que muitos acham, frequentemente o primeiro e maior prejuízo das drogas não é físico, mas comportamental. Por exemplo, apenas cerca de 15% dos bebedores pesados desenvolve um quadro de cirrose do fígado, potencialmente fatal. Mas, mesmo pessoas com consumo moderado, dependendo do modo que consomem, podem ter alterações comportamentais tais como brigas quando alcoolizado, dirigir embriagado, perder dias de trabalho por ter bebido ou estar de “ressaca” ou ter apagamentos, esquecendo-se de comportamentos que tiveram quando embriagados.Assim, o que define o uso problemático não é necessariamente a quantidade usada, mas a relação do indivíduo com a droga, geralmente o aparecimento de consequências negativas de modo que, apesar delas, a pessoa continua usando.Ao contrário do que muitos acreditam, tratamentos medicamentosos eficientes só existem para algumas drogas: o álcool, os opioides e o tabaco. Em relação à cocaína e à maconha, existe uma grande quantidade de pesquisas, mas ainda não há remédios comprovadamente úteis.Quando alguém conclui que o uso de uma droga está lhe causando mal (às vezes, a família percebe antes da própria pessoa), o tratamento deve se direcionar no sentido de ensinar a pessoa a viver sem a droga. Isto porque, ao longo do tempo, a droga se torna uma amiga (mesmo que traiçoeira): muitas vezes traz prazer, acalma ou deixa mais corajoso, ajuda a dormir ou estimula, traz “viagens” interessantes e a pessoa se desliga do mundo ou aumenta a concentração para as tarefas do dia a dia do mundo real. Dependendo do caso, elas estão envolvidas na socialização (beber ou fumar maconha em grupos) e trazem mesmo prazer gustativo e olfativo (bebidas alcoólicas, certos tabacos).VOCÊ PODE OBTER INFORMAÇÕES MAIS EXTENSAS SOBRE DROGAS TAMBÉM NO LIVRO:×TERAPIA INDIVIDUAL, DE CASAL E DE FAMÍLIAEm princípio, a Psiquiatria, enquanto especialidade médica, lida com transtornos que, segundose acredita, têm como base alterações no funcionamento cerebral devidas a problemas na comunicação entre as células nervosas do cérebro.Entretanto, o cérebro é o principal órgão que põe em contato as informações do meio- ambiente com o resto do organismo. Assim, ele é muito sensível tanto a variações internas quanto a externas. Assim, por exemplo, quadros ansiosos melhoram tanto através de medicações como de intervenções na forma de as pessoas lidarem com o mundo externo.Assim, muitos psiquiatras optam por acrescentar, à sua formação médica, uma formação em psicoterapia ou seja, técnicas que, através da comunicação entre o profissional e o paciente, ajudam a reduzir o sofrimento ajudando e ensinando a pessoa a lidar com os desafios de sua vida e a entender-se melhor.Deste modo, por extensão, o psiquiatra aborda também o sofrimento resultante de problemas como dificuldades dos clientes de organizarem suas vidas pessoais; de enfrentar seus medos; de parar de usar drogas; de conseguir se comunicar com os outros, incluindo seu parceiro ou sua parceira ou familiares.Na terapia individual, o terapeuta se encontra apenas com uma cliente ou um cliente e aborda os problemas trazidos segundo a perspectiva desta pessoa. No caso da terapia de casal ou de família, a análise é feita levando em conta também as perspectivas do parceiro ou da parceira ou dos familiares. Trata-se de diferenças grandes, com resultados potencialmente diferentes.Por exemplo, quando se aborda apenas um indivíduo, deixa-se de ter a visão do parceiro ou da parceira ou dos outros familiares. Assim, espera-se que o resultado final seja VANTAJOSO PARA O CLIENTE INDIVIDUAL, mas não necessariamente para seu parceiro, parceira ou familiares. Por outro lado, quando se faz uma terapia de casal ou de família, procura-se ajudar as pessoas a entrarem num consenso que, por sua vez, maximiza o benefício comum MAS NÃO, NECESSARIAMENTE, AS VANTAGENS PARA UM ÚNICO INDIVÍDUO.Apenas como exemplo, numa terapia individual se pode concluir, eventualmente, que a melhor saída seja uma separação do parceiro ou da parceira, enquanto que, se houver uma demanda para uma terapia de casal, muitas vezes o resultado é uma reaproximação . Outro exemplo é de pais que encaminham filhos (geralmente adolescentes) por causa de comportamentos que eles julgam inadequados (frequentemente, mas nem sempre, envolvendo uso de drogas): o adolescente ou a adolescente pode não perceber o problema como tal e, com isto, não se motivar para mudanças. Nestes casos, quando é possível abordar a família, os próprios pais tendem a aprender a lidar melhor com os filhos (e estes com os pais).×TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE (TDAH)O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade é um problema que aparece na infância e, muitas vezes, persiste na idade adulta (apesar de, frequentemente, com algumas características diferentes).Pessoas com déficit de atenção sentem grandes dificuldades de se concentrar em situações nas quais o que está ocorrendo não é MUITO estimulante para elas (por exemplo, uma criança com déficit de atenção pode conseguir se concentrar no seu “anime” preferido, mas não numa aula ou num filme que não seja tão “interessante”.) Esta dificuldade, por si só, traz grandes prejuízos na vida profissional e escolar.Além disto pessoas com este tipo de transtorno têm outros comportamentos problemáticos, tais como ficar se levantando e saindo do ambiente com frequência (ou se mantêm sentadas, mas se remexendo grande parte do tempo ou mesmo paradas, mas com uma grande sensação de inquietação); machucarem-se e quebrarem objetos; perderem objetos pessoais; atrasarem- se para compromissos; pularem de uma tarefa para outra, sem terminar a anterior; interromperem pessoas, quando falam; terem dificuldades com detalhes, dando descrições superficiais e imprecisas, quando explicam ou contam algo; terem dificuldades para ler ou escrever com começo, meio e fim, de modo que o que escrevem fica incompleto e, quando leem, deixam de assimilar parte do conteúdo.O TDAH não é uma doença propriamente dita, possivelmente havendo um espectro natural na capacidade de as pessoas prestarem atenção. Apenas que elas se situam numa extremidade deste espectro que acaba lhes trazendo consequências prejudiciais, principalmente em sociedades como a nossa, na qual a capacidade de prestar atenção e concentrar-se faz parte do sucesso profissional, escolar e, portanto, pessoal.O tratamento do TDAH é feito através de medicações, que costumam ter efeito rápido e eficaz e de abordagens comportamentais. Em casos mais leves, frequentemente se opta por abordar apenas com técnicas comportamentais.×PROBLEMAS COMPORTAMENTAIS EM PESSOAS COM TRANSTORNOS DO ESPECTRO AUTISTAOs transtornos do espectro autista se referem a pessoas com grandes dificuldades socialização em diversas circunstâncias e presença de comportamentos restritos e repetitivos (nas atividades e interesses).Não se conhecem as causas do autismo, mas se acredita, provavelmente, que haja múltiplas causas, assim como há muitas diferenças, também, no leque de comportamentos apresentados pela pessoa. Entretanto, parece haver um grande componente hereditário, observado, entre outros, em estudos com gêmeos.Os primeiros sinais destes transtornos GERALMENTE são observados entre o primeiro e o segundo ano de vida, na forma de falta de contato visual com a outra pessoa, comportamentos repetitivos como balançar-se por longos períodos ou agitar as mãos, dificuldades em relação a mudanças no ambiente, ausência de procura de interação em situações de brincadeiras: o autista usa o brinquedo como um objeto de divertimento solitário, observando-o e movimentando-o sem procurar envolver outras pessoas presentes, como fazem crianças normais.Um dos problemas mais graves em autistas são os episódios de auto-agressividade, nos quais a criança se joga no chão, bate com a cabeça na parede, joga objetos, morde-se ou comprime ou belisca partes de seu corpo. Além do aspecto perturbador com que isso sobrecarrega as já difíceis relações sociais, por vezes pode haver sérios riscos de lesão para si mesmo ou para os outros. Estes comportamentos podem ser desencadeados por frustração, presença de novidades no ambiente ou mesmo doenças físicas que causem desconforto.Existem várias abordagens para melhorar os comportamentos do autista, sendo uma das mais usadas a Análise Comportamental Aplicada: procura-se entender quais são os fatores desencadeantes dos comportamentos problemáticos e ensinar os pais, professores e a própria criança a controlá-los e, por outro lado, ensinar, na medida do possível, novos comportamentos que preencham o tempo da criança e levem-na a atividades e interesses construtivos. Não existem medicações específicas para o autismo e internações em clínicas não costumam ser úteis, mesmo para controlar os comportamentos auto-lesivos. QUE TIPO DE PROBLEMAS ATENDOAo longo de 30 anos de trabalho e com muito estudo, adquiri experiência em diversas áreas:psiquiatria geral, incluindo depressões, quadros ansiosos, esquizofrenia e outros transtornos psicóticos; quadros ansiosos que requerem abordagem comportamental (exclusivamente ou associada a medicações), tais como fobias, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), transtorno de estresse pós-traumático; abuso de drogas (tabaco, álcool e drogas ilícitas); terapia individual, de casal e de família; transtorno de déficit de atenção/hiperatividade; problemas comportamentais do autismo. RELACIONAMENTO MÉDICO-PACIENTEMeu relacionamento com os pacientes costuma ser muito bom e procuro ser dedicado e estar sempre disponível para ajudá-los. Quando possível, dentro de limites técnicos e éticos, eles se comunicam comigo também em mensagens por Whatsapp®, para sentirem que podem contar comigo mesmo fora das consultas. Finalmente, sou pessoa bastante construtiva e aberta a sugestões e críticas, de modo que sempre possa melhorar o meu trabalho.Curriculum LatesFacebook As dúvidas mais frequentes sobre álcool, tabagismo e drogas ilícitas, esclarecidas numa linguagem acessível.COMPRARVídeosAssistir outros vídeosArtigosDROGAS E DOENÇAS MENTAIS EM JOVENS TRATAMENTO PAPEL DA FAMÍLIA E DA ESCOLA – 2 MACONHA – 1 MACONHA – 2 MACONHA – 5 (VÍDEO) ÁLCOOL – 1 ÁLCOOL – 2 TABACO COCAÍNA, CRACK E ÓXI – 1 COCAÍNA, CRACK E ÓXI – 2Distúrbios do comportamento – 1Distúrbios do comportamento – 2http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18620849http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17713689http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17639269http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12112726Escreva aqui seus elogios, críticas ou sugestões.Por favor, por uma questão do seu sigilo, não escreva seu nome. Excelente profissional! Durante anos foi o único no qual senti confiança para um acompanhamento. por ver as minhas reais necessidades, além de sua sensatez e clareza! Super recomendo ?Excelente profissional, sempre se atualizando e buscando o melhor para quem atende e está ao seu redor!Admiro o trabalho do Dr. Ivan! Muito criterioso e rigoroso! Parabéns. Seu e-mail (confidencial, apenas para resposta) Assunto: Sua mensagem:
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