Elefante Centro Cultural

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Elefante - - © 2016 Elefante Centro Cultural - todos os direitos reservadosFeedIndexFollowing (36) Início home exposições | exhibitions residências artísticas | art residencies cursos e eventos | courses and events ensaios | essays sobre | about clipping Imagem da exposição Brinquedos de Papel, de Christus Nóbrega, com curadoria de Cinara Barbosa, Diretora artística do Elefante Fullscreen Imagem dos co-fundadores Matias Mesquita e Flavia Gimenes, com um dos Diretores artísticos, o curador Manuel Neves Elefante Centro Cultural SCLRN 706, Bloco C, Loja 45 Asa Norte Brasília, DF, Brasil CEP 70740-513 +55 (61) 3541-3146Paisagem da queda, o céu e a terra A mostra "Paisagem da queda, o céu e a terra" apresenta a primeira individual da artista Isabela Couto (Isa Bela). A exposição tem curadoria de Cinara Barbosa e abre sábado, 25 de novembro, a partir das 18h no Elefante Centro Cultural, onde o público poderá visualizar instalações artísticas com desenhos, aquarelas e objetos. As obras vem sendo desenvolvidas pela artista desde o início do ano; alguns trabalhos levaram mais de seis meses para serem concluídos, em razão dos detalhes e da dimensão. Com desenhos de 1,5 metros, aquarela de 2 metros, Isabela mostra sua direção na contramão de um mundo instantâneo que não permite a pausa. O tempo, portanto, é questão central na exposição. A curiosidade sobre da profundidade subterrânea, que abriga seres cuja existência podem remontar ao surgimento da vida. "São vidas que existem há milhões de anos e que ainda hoje permanecem desconhecidas. A quantidade de vida sob o solo supera qualquer agremiação sobre a terra. Nossa ignorância a respeito desses seres é tão grande quanto sua quantidade. O mais curioso é pensar que eles comungam espaço com matérias que perderam a vida", comenta a artista. //SERVIÇO// Mostra “A Paisagem da queda, o céu e a terra” Local: Elefante Centro Cultural Abertura: 25/11 a partir das 18h Visitação: de 26/11 a 26 de janeiro de 2018 Entrada gratuita Classificação livre Agendamento de visita: (61) 983425472 Filed under Isabela Couto, mostras, 2017 Travessia ao Santuáriopor Flavia Gimenes* Vinha conversando com o Paul Setúbal sobre como seria seu processo de residência artística no Elefante Centro Cultural havia algum tempo. A vontade de trabalhar com ele era grande, assim como a intenção de conhecer sua dinâmica de ateliê, ou de finalmente termos tempo para conversar sobre o filósofo Vilém Flusser e sua trajetória de exílio em Bodenlós. Falar sobre o gesto, sobre o corpo, sobre nossas experiências recentes de trabalho nos espaços de arte autônomos, sobre as pesquisas no campo da pintura que o Paul vinha desenvolvendo. Decidimos, então, construir um programa de residência artística a quatro mãos, que refletisse nosso desejo de aprofundar determinados temas a partir de leituras críticas, de encontros abertos ao público, e de viagens de estudo pela região do Centro-Oeste: queríamos conhecer o Quilombo Kalunga, em Cavalcante-GO, e o Santuário dos Pajés, em Brasília - DF. Ouvimos histórias aqui e ali sobre comunidades nas quais a história local era transmitida por tradição oral, de geração em geração. Ficamos fascinados imaginando como essa passagem de conhecimento acontecia e em como a linguagem, as lendas e os símbolos daquela comunidade se mantinham sem que a palavra fosse escrita. As viagens no Goiás tinham iriam, portanto, alimentar nosso interesse sobre ritos de passagem nas comunidades tradicionais e, eventualmente, ampliar nossa percepção sobre como culturas ancestrais vinham sendo transportadas e traduzidas ao longo da história da arte. A produção recente do Paul, por exemplo, se assemelha à tradição pictórica rupestre presente na Serra da Capivara, Piauí, ou nas cavernas de Lascaux, na França, na medida em que o artista utiliza o próprio sangue como pigmento principal para desenhar constelações, mapas, manuais e esquemas, como em Synapsis e Manuais (2015). Ou como estuda as dimensões e acomodações do corpo, ora para o fazer artesanal, ora para a montagem de artefatos mecânicos de uso politécnico ou belicoso, como em Diferença por semelhança I e Diferença por semelhança II (2015). Nosso primeiro destino foi o Santuário dos Pajés, localizado próximo ao Elefante. Conseguimos contato com Awa-Mirim, líder local, que nos convidou à celebração de um ano da passagem de Santxiê, falecido em 2014, e considerado a liderança mais longeva do santuário. Queríamos conhecer algumas cerimônias de transmissão histórica, no contexto da tribo Tapuya Funil-Ô. No entanto, mal esperávamos uma jornada tão reveladora do embate entre questões indígena e agrária na recente capital da Brasil. O mito da construção de Brasília, na grande planície vazia do Centro-Oeste, sem sinal de presença do homem civilizado, na solidão do Planalto Central, leva a crer que nada havia, ou houve, anteriormente à sua construção. Mas estudos arqueológicos conduzidos desde a década de 1990 apontam para atividades indígenas Tapuya, também conhecidas como Jê, que praticavam cerâmica, agricultura e caça em várias das regiões que hoje integram o Distrito Federal. O pai do Paul, o artista Carppio de Morais, descendente de indígenas, também nos disse que antes mesmo da construção da capital, havia na região de Brasília e do entorno uma série de comunidades ameríndias; e que alguns desses indígenas chegaram a fazer parte de bandos compostos por sertanejos que circulavam na área, o que seria de largo conhecimento das autoridades públicas da época. Embora as terras onde hoje se localiza o Santuário dos Pajés tenham sido repovoadas a partir de 1957 por indígenas que participaram da construção de Brasília, e preservadas durante as primeiras décadas após sua inauguração, essas terras passaram a ser alvo recente de construtoras para a fundação de um novo bairro, fruto da crescente pressão imobiliária na cidade. * A travessia que eu, Paul e Carppio fizemos para encontrar o santuário refletiu, de certa maneira, a dimensão real do conflito e em especial, a assimetria entre o poder dessas construtoras e a luta dos povos indígenas por sua terra ancestral. Picadas de terra obstruídas por pedras enormes que impediram nossa passagem, seguidas por avenidas largas e desérticas, barreiras de concreto, pneus de trator queimados, estilhaços de garrafas… À medida que prosseguíamos, desolados e sem trocar palavras, impactados pela mudança da paisagem (o cerrado destruído e, em seu lugar, prédios, estacionamentos e lojas de conveniência iguais às de qualquer outro lugar) nos demos conta de como a história da construção de Brasília foi escrita mais uma vez no novo bairro do Noroeste: prédios de apartamentos edificados por trabalhadores que não têm ou talvez nunca terão onde morar; cimento cobrindo terra, invadindo, desalojando e desterrando comunidades tradicionais. Meio século se passara e o esforço automatizado por um apagamento de histórias e memórias permaneceu. Por ironia, foi um corretor, representante do mercado imobiliário, que nos indicou como chegar ao Santuário dos Pajés. O terreno do santuário diferia de forma antagônica daquele que o circundava. Chão de terra vermelha, edificações circulares e no centro, árvores e plantas de variadas espécies e uma grande oca para cerimônias e ritos. Foi lá que encontramos Awa-Mirim e os demais membros Tapuya, em meio à fumaça dos cachimbos, ao redor da fogueira. O tambor dava o ritmo e fazia vibrar as paredes da oca. O chão estremecia com as batidas dos pés que acompanhavam o tambor. O canto era intenso, a fumaça era densa e o ritmo aumentava e acelerava naquela dança circular e quente ao redor da fogueira até entrarmos em transe, dançando no terreiro da oca que se abria para campo espiritual. Permanecemos nesse espaço entre-mundos por um longo tempo, até que a celebração foi acalmando e culminou com alguns jogos no exterior da oca, ao cair da noite. Conversamos com Awa-Mirim no breu da noite, iluminados pelo calor da fogueira. Ele nos contou a história da fundação do Santuário do Pajés, desde da chegada dos parentes indígenas que vieram construir Brasília à conexão espiritual que tiveram com as entidades ancestrais que habitaram as terras do Planalto Central e pediram que ficassem para zelar pela terra que um dia foi ponto de encontro de etnias que fugiram da escravidão, da perseguição e da morte. Contou ainda Awá sobre Santxiê, sobre sua vida, sobre sua luta pela manutenção do santuário e por fim, sobre sua morte, por desgosto com condução da política fundiária dos sucessivos governos do Distrito Federal. * Passados dois anos do nosso encontro com Awá-Mirim, as conversas em torno da fogueira e a vivência da pajelança seguiram vivas e presentes. Essa foi uma das experiências mais profundas que tivemos no âmbito das residências artísticas que acompanhei no Elefante Centro Cultural, sobretudo porque ela extrapolou o limite temporal e geográfico da residência do Paul no ateliê, perdurando como força de pesquisas e processos artísticos posteriores não restritos somente a ele. Um exemplo desse ultrapassamento são as pinturas Entre Golpes (2016), de Carppio de Moraes, no qual três recortes do mapa do Brasil, feitos de algodão cru, foram sobrepostos e costurados, formando uma tríplice fronteira, que faz menção ao encontro de afluentes de rios existentes no Planalto Central. Nesse grande corpo de tecido, sertanejos, jagunços e o próprio artista, ora como observador, ora como indígena, foram pirogravados e pintados ao lado de símbolos como a cruz e os cartuchos de bala de borracha. Carppio reflete sobre questões de identidade, sobre o ser e não ser índio. Paul retomou o percurso da nossa travessia até o santuário em outras obras, como por exemplo em Alvorada (2015-17) e Não estavam lá quando chegamos (2015-17). Em Alvorada Paul narra com preciosismo as inúmeras dificuldades, obstáculos e circunstâncias incomuns presentes no caminho entre o Elefante Centro Cultural e o Santuário dos Pajés. O relato oral, apresentado em looping, transmite o sentimento de angústia e de conformação de um percurso interminável, em que não se chega a lugar algum. Já a instalação Não estavam lá quando chegamos, uma enxada usada para fazer o primeiro rasgo no saco de cimento, ali permanece enterrada. Seu cabo, feito a partir de um galho de árvore, é longo o suficiente para metamorfoseá-lo em mastro, no qual o artista alçou uma bandeira branca, tingida pela terra vermelha de dezenas de pegadas. Dois sacos de cimento encostados na parede, comercializados com os nomes “Tupi” e “Alvorada” derramam lentamente seu conteúdo no chão. A obra, detalhadamente construída, representa enorme capacidade de síntese do artista ao tocar em temas sempre contemporâneos, como a ausência de disposição da sociedade brasileira de internalizar o conhecimento indígena, partir de mensagens intertextuais que reforçam o enfraquecimento da cultura tradicional e de soterrá-la, transformando-a em passado, em ruína para futuras escavações. Londres, outono de 2017 ________ *Flavia Gimenes é co-fundadora do Elefante Centro Cultural, onde foi diretora artística até 2015. Vive atualmente em Londres, onde estuda escrita no Royal College of Art. Paul Setúbal é artista. Foi vencedor do Prêmio Marcantônio Vilaça-SESI em 2016, como integrante do Grupo Empreza. Vive e trabalha em São Paulo, Brasília e Goiânia. Filed under Essays, ensaios, Flavia Gimenes, Paul Setubal, Carppio de Morais, Elefante Centro Cultural, Santuário dos Pajés O Lugar do Outro Lugar As artistas Cau Silva e Lilian Walker, integrantes do Coletivo2E1, passaram um mês em Brasília, através da residência artística do Elefante Centro Cultural, pesquisando e coletando materiais que tivessem relação com suas pesquisas que envolvem corpo, paisagem e território. Neste sábado, 7 de outubro, elas apresentam o resultado da residência. Nada fechado. As artistas mostram o processo da pesquisa que desenvolveram e abrem um espaço de debate e troca de ideias. Além disso, é a oportunidade de conferir as obras da exposição O Lugar do Outro Lugar. Ela mostra como 15 artistas do Coletivo 2E1 enxergam a relação entre eles, do virtual para o real, o cruzamento de individualidades e as distâncias geográficas. //SERVIÇO// Quando? Sábado, 7 de outubro Que horas? 16h - importante chegar na hora Onde? Elefante Centro Cultural, SCLRN 706, Bloco C, Loja 45, Asa Norte, Brasília, DF - atrás das Óticas Brasilienses, casa laranja do becoFiled under Cau Silva, Lilian Walker, residência artística, 2017 O Lugar do Outro LugarAo questionar o significado de "outro", de encontros remotos e do "outro de outro lugar", o Coletivo2E1, formado por 15 artistas de diferentes estados brasileiros e países, saem do universo abstrato e impalpável de uma plataforma online para uma exposição no Elefante Centro Cultural. É o projeto "O Lugar do Outro Lugar" que abre ao público neste sábado, 16 de setembro, e fica até dia 14 de outubro no centro cultural na Asa Norte. A ideia do projeto "O Lugar do Outro Lugar" surgiu da necessidade dos artistas em entrar em contato com o público interessado em conhecer essa combinação de questões, derivas e experimentos. Contudo, começaram a surgir algumas dúvidas: O que caracteriza o grupo? O que significa o fato de os encontros serem em sua maioria remotos? Como o grupo e cada membro se veem neste contexto? Quem é esse “outro”, esse “outro remoto”, esse “outro de outro lugar”? Que lugar é esse onde o “outro” está?. Da vontade de conhecer esse "outro" somada ao cruzamento de diversas individualidades e posicionamentos geográficos resultou a faísca criativa para a exposição. Em “O Lugar do Outro Lugar”, os artistas do Coletivo2E1 apresentam obras sobre o imaginário que cada um carrega sobre esse grupo de “outros”, de “outros lugares”. Um conjunto de imagens que remetem ao variado vocabulário da experiência humana contemporânea sobre a alteridade e o que é presença. Serviço: Abertura: 16 de setembro A partir das 18h Visitação: até 14 de outubro De segunda à sexta-feira, das 14h às 18h, e sábado com horário marcado Local: Elefante Centro Cultural - SCLRN 706, Bloco C, Loja 45, Asa Norte, Brasília, DF - atrás das Óticas Brasilienses, casa laranja do beco Artistas: Alina Duchrow Inês Quiroga Kika Goldstein Laura Teixeira de Oliveira Lilian Walker Luana Lins Myriam Zini Pierre Lapalu Sheila Ortega Val Schneider Wagner Priante Mais informações: Elefante Centro Cultural (61)3541-3146 Roberta Pinheiro (61) 9958-2712Filed under mostras, 2017 Masculinidades Masculinidades Silvie Eidan Curadoria de Manuel Neves A artista visual Silvie Eidam realiza sua primeira mostra individual, Masculinidades, no Elefante Centro Cultural, Brasília?—?DF, com telas que oferecem a desconstrução da leitura do corpo humano e dos gêneros. As obras criam uma relação de mútua transformação com o público, levando à reflexão entre objeto e sujeito. No próximo sábado, dia 4 de março, às 18h, Silvie Eidam abre a exposição Masculinidades no Elefante Centro Cultural, Brasília?—?DF. As obras, divididas em dois andares, estão inseridas na discussão atual sobre representatividade, gênero, corpo e como a sociedade determina leituras, padrões e comportamentos. A artista propõe, no decorrer da mostra, uma desconstrução das leituras até então dominantes. “O feminino tem que ser trabalhado sempre. O masculino é tido como neutro. Não tem que se performar. Mas isso é um mito”, afirma Silvie. As duas séries, “Coreografias” e “Masculinidades”, exposta no segundo andar, são de obras realizadas em tinta óleo sobre tela e exploram, principalmente, o jogo de luz e sombra bem como as expressões corporais e faciais. Com curadoria de Manuel Neves, a mostra fica em cartaz até o dia 21 de abril, com visitação de segunda a sábado, das 14h às 18h30. A entrada é gratuita e livre para todos os públicos. Gênero e corpo Com raras exceções, na história da arte, as mulheres foram, durante muito tempo, colocadas à margem. Elas ocuparam, principalmente, o papel de modelos, posaram para que os homens as tornassem a imagem da beleza, do erotismo ou da maternidade santificada. O movimento feminista artístico começou, então, a reapropriar os corpos das mulheres, ao redirecionar e desconstruir o olhar, e a procurar novas linguagens integrativas. Em seguida, emancipou o objeto e tirou o poder do sujeito nas artes visuais. Os corpos deixaram de ser lidos e passaram a ser construídos, desconstruídos e reformulados. No segundo andar do Elefante Centro Cultural, a artista explora a fluidez entre o sujeito e o objeto e a transitoriedade do sujeito. Nas obras da série “Masculinidades”, marcadas pelo jogo de luz e sombra, e por um trabalho minucioso ao pintar olhares expressivos, o objeto da imagem passa a ser o sujeito que olha de volta para o espectador. Cria-se uma relação mútua de transformação. Em cada pincelada, as ações performativas que consolidam a impressão de ser homem estão marcadas. Apoiada, por exemplo, nos estudos e pesquisas da filósofa Judith Butler, a artista Silvie Eidam decidiu questionar o masculino contemporâneo. Para ela, o feminino sempre foi estudado. As mulheres são feitas, moldadas, ensinadas. Os homens ao contrário, para a sociedade, nascem prontos. São neutros. “Quais são as representações dessa masculinidade?”, indaga Silvie. Após a série, ela concluiu: “Não existe masculinidade homogênea. Os homens também sao submetidos a uma performance de gênero rígida e vigiada”. Durante a pesquisa, a artista pediu para alguns amigos disponibilizarem suas fotos de perfil de uma rede social. Eles poderiam escolher a imagem que quisessem e que melhor os representavam. Era a vez de uma mulher pintar o masculino. Na série “Coreografias”, exposta no térreo do espaço, a artista visual passa do questionamento do performativo de gênero para a expressividade dos corpos. Nessas telas, assim como nos mais recentes protestos de mulheres no Brasil, na Polônia e na Argentina, a estrutura física se revela como sujeito, cheia de significado e poder. Os corpos, entre movimentos de braços e pernas, passam a ocupar e ter espaço. Contudo, são corpos sem gênero, sem uma identidade. “Estaria na dança, na coreografia, a essência do indivíduo?”, indaga Silvie. Atualmente, uma grande parte da vida cotidiana acontece nas redes sociais e na internet, ou seja, em uma realidade sem corpo. Mas, ao mesmo tempo, existe uma vivência crescente da experiência de ter um corpo. Em um mundo marcado por notícias sobre violência de gênero, racismo e preconceitos de todos os tipos, as mulheres são chamadas a se encarnar. Silvie, como artista e mulher, se encarna em cada pincelada dessa exposição para se expressar e instigar questionamentos e desconstruções. Sobre Silvie Eidam Silvie Eidam nasceu em Frankfurt, na Alemanha, e, atualmente, vive em transição, entre o país germânico e o Brasil. Seu avô foi o pintor Wilhelm Eidam que incentivou sua produção artística desde a infância. Silvie estudou com as artistas Andrea Simon e Beatrix Pohle-Stiehl e continuou o ensino formal no Goldsmiths College, em Londres, e na Universidade de Brasília (UnB). Durante os estudos, ela integrou ativamente movimentos feministas em Brasília e em Londres, focando seu trabalho artístico em representações do corpo feminino e de identidades políticas em uma ampla variedade de formatos. Desde 2005, a artista participa de exposições coletivas. No ano passado, realizou uma performance com Kollontai Diniz, em São Paulo, e participou da exposição “Do Quadrado”, no SESC Garagem, em Brasília. Silvie recebeu, por cinco anos, uma bolsa de uma empresa suíça de investimentos para continuar seu desenvolvimento artístico e também teve o apoio financeiro de uma colecionadora, em 2015, para concluir sua série sobre masculinidades. (texto: Roberta Pinheiro) Serviço Masculinidades De Silvie Eidam Curadoria de Manuel Neves Abertura: 4 de março, sábado, às 18h Visitação: Até 21 de abril De segunda a sábado, das 14h às 18h30 Entrada gratuita e livre para todos os públicos Onde: Elefante Centro Cultural?—?W3 Norte, quadra 706, entre os blocos B/C, Loja 45?—?Brasília?—?DF Telefone: (61) 3541–3146January 2017 Filed under Silvie Eidan, mostras, 2017  Load more 

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